segunda-feira, 13 de junho de 2011

Viagem à Colômbia - Bogotá

Algumas informações sobre Bogotá: é a Capital da República da Colômbia; foi fundada em 06 de agosto de 1538, por Gonzalo Jiménez de Quesada; o idioma falado é o espanhol; a moeda corrente é o peso colombiano (1.000 pesos colombianos equivaliam a 1 real em junho/2011); está situada num amplo vale a 2.640 metros sobre o nível do mar; a temperatura média é de 14°C; conta com uma população de cerca de 7 milhões de habitantes. Para localizar-se na cidade: as montanhas Monserrate e Guadalupe são pontos de referência. As Carreras correm paralelas às montanhas Norte-Sul, e os números vão aumentando de Leste para Oeste. As Calles correm perpendiculares às montanhas, e os números vão aumentando de Sul para Norte. (Informações extraídas do Mapa Turístico de Bogotá).
Tenho ótimas lembranças de minha viagem à Colômbia, tais como, a visita ao Museo del Oro, os passeios pelo Centro Histórico de Cartagena, o maravilhoso banho no mar cor de esmeralda na Islas del Rosario, mas, sem dúvida, o que me causou melhor impressão foi a gentileza do povo colombiano, em especial em Bogotá e Zipaquirá. Pessoas muito educadas e gentis.
A viagem a Bogotá foi tranquila. Seguindo sugestão do casal internauta Sr. Jorge e esposa, hospedei-me no Hostal Bogotá Real situado no bairro residencial de Pasadena, na zona norte de BOG, com fácil acesso a transporte público. O simpático casal Sr. Eduardo e esposa me receberam muito bem. Logo fiquei expert em utilizar o ônibus Transmilenio, sistema de transporte inspirado nos ônibus de Curitiba. No segundo dia, se comemorava o dia Corpus Christi, sendo, portanto, día festivo, ou seja, feriado. Saí para ir ao Museo del Oro, mas, como era segunda-feira, estava fechado. Eu voltaria no dia seguinte, com certeza, afinal, esse é considerado um dos melhores museus do mundo em seu gênero. Leonor, uma simpática bogotana, acompanhou-me em meus passeios pela capital colombiana. Próximo ao museu, visitamos três igrejas antigas: Iglesia de La Veracruz, Iglesia La Tercera e Iglesia de San Francisco, que está completando 400 anos agora em 2011!! Impressionante o uso da madeira na parte interna de sua arquitetura. Seguimos a Carrera 7, cujo nome original era Calle Real de Santa Fé de Bogotá – Nueva Granada, e que nos feriados se transforma em ciclovia onde famílias inteiras andam de bicicleta e patins. Estava um lindo dia de sol. FPlaza Bolívar - Alcaldíaomos à Plaza de Bolívar, um quadrilátero em que estão situados, em cada um dos seus lados, a Catedral Primada de Bogotá,Catedral Primada de Bogotá o Palácio de la Justicia, a Alcaldía (Prefeitura) de Bogotá e o Capitólio (Congresso Nacional). O que chamou minha atenção foi a existência de pessoas oferecendo o serviço de chamadas pelo celular, cujo uso é cobrado por minuto. O cliente paga entre 150 a 500 pesos por minuto para efetuar ligações pelo celular que pertence a outra pessoa.  Seguindo pela Carrera 7, passamos pelo Colegio San Bartolomeo, fundado em 1604, e pelo Palácio de Nariño (Palácio Presidencial), até chegarmos à Iglesia de San Agustín, construída de 1637 a 1668. Percorremos o famoso bairro La Candelaria, patrimônio histórico da cidade de Bogotá, cujas construções se caracterizam pelas janelas e sacadas trabalhadas em madeira.La Candelária Caminhando pela Carrera 6 se pode ver muitas dessas casas antigas conservadas. Na Carrera 5, vimos a imponente Iglesia Nuestra Señora del Carmen. Visitamos o Museo de Bogotá situado na antiga casa do Vice-rei Sámano, dos tempos coloniais, com entrada gratuita. Museu de BogotáGostei da utilização de elementos modernos, como as escadas e as passarelas internas de acesso feitas em vidro, que fazem uma interessante composição com a arquitetura antiga da construção. A visita ao complexo de Museus do Banco de La República é imperdível. São três importantes museus juntos: Museo Botero, Casa de La Moneda e Museo de Arte del Banco de La República.Museu Botero - Márcia Não pagamos nada para visitá-los. Em seguida, passamos pelo Centro Cultural Gabriel Garcia Marquez, uma construção de arquitetura arrojada, inaugurada em 2008 e que abriga uma biblioteca com uma impressionante coleção de literatura hispanoamericana, livraria, café, auditório, entre outros, com ampla oferta de eventos culturais – gratuitos - para os públicos infantil, juvenil e adulto. Um tesouro cultural. Continuando nossa caminhada pelo bairro La Candelaria, passamos pela casa em que Simón Bolívar viveu antes de ir viver na chamada Quinta de Bolívar. Tomamos um táxi e fomos ao local em que se compra o ingresso para subir ao Monserrate, onde está situado o Santuário Señor Jesus Caído. A visita ao Monserrate nesse dia tinha um significado especial pois como se comemorava o dia de Corpus Christi havia muitos bogotanos em peregrinação, além dos habituais turistas. Subimos de funicular (sobe pelos trilhos a uma inclinação de 44°) e descemos de teleférico (desliza suavemente pelos cabos). BOG vista do MonserrateDo alto do Monserrate se pode ver boa parte da cidade de Bogotá, e lá, além do Santuário, há um pequeno museu, o  Restaurante Santa Clara com uma espetacular vista, lanchonentes, além de quiosques vendendo souvenires. Após visitarmos o Monserrate, caminhamos mais um pouco pelo centro de Bogotá, e , então fomos ao Centro Comercial Hacienda Santa Bárbara. Como o próprio nome diz, esse Centro Comercial está instalado onde antigamente exisita uma fazenda de criação de gado. Aos domingos e feriados, funciona uma feira de artesanato ao lado do Centro Comercial, com objetos interessantes. E no Centro Comercial existem diversas lojas, entre elas, joalherias, restaurantes, etc. Fizemos uma pausa em nosso passeio para comer. Leonor escolheu “ajiaco” - uma sopa de batatas e frango, acompanhada de arroz e abacate - e eu escolhi uma “bandeja paisa”, ou seja, um prato típico da culinária da região de Medellín, que consiste em arroz branco, feijão vermelho, carne moída, linguiça grelhada, torresmo, ovo frito e banana frita. Não se pode dizer que era uma refeição “light”, mas com a fome que eu estava, foi uma salvação pois renovou minhas energias para poder conhecer mais alguns pontos turísticos da cidade. Dali fomos a Usaquén, que antigamente era uma cidadezinha mais afastada e, atualmente, com o crescimento de Bogotá, está totalmente integrado a ela, atraindo muitas pessoas nos fins-de-semana, que frequentam seus inúmeros restaurantes, antiquários, lojas de decoração, e,principalmente, sua feira de artesanato.
No dia seguinte, logo pela manhã, fui visitar o Museo del Oro. Pude dedicar algumas horas a esse interessante museu e aprendi muito sobre a utilização do ouro pela Humanidade ao longo do tempo, na Pré-hitória e na História. “A Humanidade usou o ouro e a prata para criar símbolos que legitimavam a seus governantes e recriavam seus deuses.” (Inscrição no Museu).
Em seguida, fui visitar o Museo Internacional de la Esmeralda, que
 
 
 
 
 

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